A incoerência nos discursos ambientais

Durante muito tempo, a região Amazônica foi o centro dos principais debates ambientais internacionais. Entretanto, nos últimos anos, especialmente entre 2019 e 2022 (governo do então presidente Jair Bolsonaro), a temática ganhou uma dimensão gigantesca. O assunto, a partir de então, deixou de ser científico e passou a ser político. Uma péssima decisão! 

Vamos avaliar, então, a postura contraditória e hipócrita dos atuais governantes (2023) quanto ao mesmo assunto: Amazônia e seus biomas.

Fonte: BBC News Brasil

De acordo com a plataforma Terra Brasilis, desenvolvida pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), cerca de 208,75 km² foram desmatados apenas entre os dias 1 e 17 de fevereiro de 2023. Esse valor supera as médias mensais completas desde 2015! Somente em comparação com o ano anterior, já houve um aumento de 5 % no desmatamento na região da Amazônia Legal. Todos esses dados incluem o desmatamento com solo exposto e o desmatamento com mineração e vegetação.

Que curioso, né? O mesmo grupo que gritou por quatro anos "Bolsonaro está destruindo a Amazônia!", agora, está com recorde de desmatamento ambiental. 

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que disse durante a posse que seria incisiva na contenção da destruição ambiental, decidiu culpar os adversários políticos, como de praxe, pelo ocorrido. De acordo com a ministra, houve uma "ação criminosa" contra o governo Lula. Em outras palavras, podemos concluir que a mesma está se omitindo e colocando na conta dos "bolsonaristas radicais". Que vergonha! Por essa e muitas outras, entendemos a rejeição de Marina pelos habitantes do seu próprio estado de origem, o Acre, onde obteve o 3º lugar nas eleições presidenciais em 2018.

Uma comparação rápida entre os governos anteriores mais recentes nos leva à confirmação de hipocrisia nos governos classificados "de esquerda", tendo em vista os maiores valores de destruição ambiental nos períodos presididos justamente por aqueles que levantam bandeiras com promessas de preservação do meio ambiente. A comparação entre os governos Lula e Bolsonaro mostra isso. Veja os números!

Fonte: Economista Visual

 Nos próximos meses, se o governo conseguir se manter de pé, veremos ainda mais incoerências, não só no quesito meio ambiente. Sempre desconfie de discursos populistas e cheios de promessas. Os interesses do "rei" sempre vão se tornar prioridades nesses casos, mesmo que para alcançá-los eles tenham que adotar medidas prejudiciais à nação e aos seus moradores. Esse é o Lula, você querendo ou não!


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